sexta-feira, 15 de abril de 2011

Prolegômenos

PARA ECONOMISTAS,


A Economia como uma casca de “Noz”

                                  
 As pessoas acordam logo de manhã e rumam para o labor diário, nas horas programadas usufruem do alimento necessário ao organismo ou às vezes não tão necessário, ainda mais, usam da moeda para adquirir bens de consumo e produção. Muitas vezes não paramos para imaginar como este universo econômico funciona tão harmonicamente como parece. As leis básicas de oferta e demanda parecem funcionar perfeitamente quando está no papel, onde os preços e as quantidades demandadas e ofertadas chegam a um ponto em comum. Há também o famoso equilíbrio no mercado de trabalho que se dá pelo salário via negociação por parte dos trabalhadores (que depende basicamente da taxa de desemprego que afeta o poder de barganha dos trabalhadores e fatores como o seguro desemprego, legislação trabalhista e outros) e o salário decorrente do processo de fixação de preços pelas firmas, se mutuam no salário real de equilíbrio a uma taxa de desemprego natural. No mercado monetário não é muito diferente, o equilíbrio se define na oferta de moeda determinada pelo banco central e demanda de moeda pelos indivíduos e pelas empresas (a lá Keynes seria a preferência pela liquidez), o intercepto das duas curvas fornece a taxa de juros de equilíbrio. Não mais exaustivo, os equilíbrios na economia, mais um seria a paridade dos juros sendo a condição básica de equilíbrio no mercado de câmbio. Esses são alguns dos equilíbrios na economia que fazem à harmonia recíproca como uma noz que tem seu interior coriáceo e criam para o exterior como um mágico, realidades irreais no mundo dos papéis onde a marca da ignorância é a profundidade da crença no ilusionismo, da injustiça e da tragédia.
Então, nos resta a casca “de noz” que envolve e protege todo o fruto irreal de equilíbrios das Ciências Econômicas. Mas nem tudo esta perdido, o que a Lagarta chama de fim do mundo o Mestre chama de borboleta.

CONTINUA...

Prof. Carlos Eduardo

Um comentário:

  1. Belas Palavras Prof. Carlos Eduardo!!! Em um jogo quase que inebriante de palavras conseguiu abordar poeticamemte, para muitos curiosos como eu, aspectos da enigmática economia do nosso imbatível capitalismo!!Parabéns pelo texto!

    Lorena A. Ribeiro

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